
por falta de quorum, este blog encontra-se novamente fora do ar.
Sexo, drogas, rock and roll e drinks e rocks e algo mais viciante que aparecer... bem, era pra ser assim...
"...
Resta essa obstinação em não fugir do labirinto
Na busca desesperada de uma porta quem sabe inexistente
E essa coragem indizível diante do grande medo
E ao mesmo tempo esse terrível medo de renascer dentro da treva.
Resta esse desejo de sentir-se igual a todos
De refletir-se em olhares sem curiosidade e sem história
Resta essa pobreza intrínseca, esse orgulho, essa vaidade
De não querer ser príncipe senão do seu reino.
Resta essa fidelidade à mulher e ao seu tormento
Esse abandono sem remissão à sua voragem insaciável
Resta esse eterno morrer na cruz de seus braços
E esse eterno ressuscitar para ser recrucificado.
Resta esse diálogo cotidiano com a morte, esse fascínio
Pelo momento a vir, quando, emocionada
Ela virá me abrir a porta como uma velha amante
Sem saber que é a minha mais nova namorada."
Vinícius de Moraes
Não tenho nada com isso nem vem falar
Eu consigo entender sua lógica
Minha palavra cantada pode espantar
E a seus ouvidos parecer exótica
Mas acontece que não posso me deixar
Levar por um papo que já não deu, não deu
Acho que nada restou pra guardar ou lembrar
Do muito ou pouco que ouve entre você e eu
Nem uma força virá me fazer calar
Faço no tempo soar minha sílaba
Canto somente o que se pede pra se cantar
Sou o que soa eu não douro pílula
Tudo o que eu quero é um arcode perfeito maior
Com todo mundo podendo brilhar num cântico
Canto somente o que não pode mais se calar
Noutras palavras sou muito romântico
Toda vez que eu olho,
Toda vez que eu chamo,
Toda vez que eu penso em lhe dar
O meu amor (acho que não vai ser possível)
Meu coração (acho que não vai ser possível)
Lhe encontrar (acho que não vai ser possível)
De lhe amar (acho que não vai ser possível)
Te conquistar (acho que não vai ser possível)
Eu amo você, menina, eu amo você, menina
Eu amo você, menina, eu amo você