quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Você em minha vida


Você foi a melhor coisa que eu tive
Mas o pior também em minha vida
Você foi o amanhecer cheio de luz e de calor
Em compensação o anoitecer, a tempestade e a dor
Você foi o meu sorriso de chegada
E a minha lágrima de adeus
Aquele grande amor que nós tivemos,
E todas as loucuras que fizemos,
Foi o sonho mais bonito que um dia alguém sonhou
E a realidade triste quando tudo se acabou
Você foi o meu sorriso de chegada
Tudo e nada e adeus

Você me mostrou o amanhecer de um lindo dia
Me fez feliz, me fez viver
Num mundo cheio de amor e de alegria
E me deixou no anoitecer

E agora todas as coisas do passado
Não passam de recordações presentes
De momentos que por muito tempo ainda vão estar
Na alegria ou na tristeza
Toda vez que eu me lembrar
Que você foi o meu sorriso de chegada
E a minha lágrima de adeus...

R.C./E.C.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Jealous Guy


I was dreaming of the past
And my heart was beating fast
I began to lose control
I began to lose control

I didn't mean to hurt you
I'm sorry that I made you cry
Oh no, I didn't want to hurt you
I'm just a jealous guy

I was feeling insecure
You might not love me anymore
I was shivering inside
I was shivering inside

I didn't mean to hurt you
I'm sorry that I made you cry
Oh no, I didn't want to hurt you
I'm just a jealous guy

I didn't mean to hurt you
I'm sorry that I made you cry
Oh no, I didn't want to hurt you
I'm just a jealous guy

I was trying to catch your eyes
Thought that you was trying to hide
I was swallowing my pain
I was swallowing my pain

I didn't mean to hurt you
I'm sorry that I made you cry
Oh no, I didn't want to hurt you
I'm just a jealous guy, watch out
I'm just a jealous guy, look out babe
I'm just a jealous guy

J.L.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

3x4


Diga a verdade
Ao menos uma vez na vida
Você se apaixonou
Pelos meus erros

Não fique pela metade
Vá em frente, minha amiga
Destrua a razão
Desse beco sem saída

Diga a verdade
Ponha o dedo na ferida
Você se apaixonou
Pelos meus erros

E eu perdi as chaves
Mas que cabeça a minha
Agora vai ter que ser
Para toda a vida

Somos o que há de melhor
Somos o que dá pra fazer
O que não dá pra evitar
E não se pode escolher

Se eu tivesse a força
Que você pensa que eu tenho
Eu gravaria no metal da minha pele
O teu desenho

Feitos um pro outro
Feitos pra durar
Uma luz que não produz
Sombra

Somos o que há de melhor
Somos o que dá prá fazer
O que não dá pra evitar
E não se pode esconder

Humberto Gessinger

domingo, 7 de novembro de 2010


ai, ai...
mais uma vez a vida vem e se mostra creul com os despreparados.
com aqueles que acham realmente que podem ficar icólumes por trás de máscaras e adereços e fingimentos.
mas ela, em sendo imperdoável, nao hesita em fazer tombar todo tipo de vilania ou falso moralismo.
a vida, cruel e implacável como só ela sabe ser, sempre nos mostrou a verdade, mas nós burros e falíveis como estamos fadados a sermos, não conseguimos ver ou apenas vemos o que queremos ou nem isso... transmutamos a verdade em meia-verdade ou só meia... manufaturamos a "verdade" na forma que mais nos prouver.
mas o mundo dá voltas e numa dessas voltas a vida nos passa na cara a verdade que tentamos camuflar.
é vida é isso amigo.
dá mas tira, vende e pede troco.
preste atenção companheiro. a vida é simples, mas certas necessidades não necessárias às vezes a torna insossa e sem graça.
abra o olho enquanto há tempo de tornar sua existência menos miserável e menos mesquinha.
ou corra para o muro das lamentações e lá fique a esperar a volta Dele, porque se você nao mudar, nao tem como sua vida mudar.
"se a mudança tem que começar, que comece por mim!"

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Rostos e Aeroportos


Vou vestir a minha sombra
Preciso me proteger
Eu sempre manejei bem as palavras
Mas agora não sei o que dizer

Sua voz tão calma e fria
Penetrou tão lentamente
Congelou o meu orgulho
Embaçou a minha mente

Vejo seu rosto nos aeroportos
Nas ruas, nos cinemas, nos jornais
Vejo seus olhos nos faróis de meu carro
A noite eles sempre brilham mais

C.d.V.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A Impontualidade do Amor


Você está sozinho. Você e a torcida do Flamengo. Em frente à tevê, devora dois pacotes de Doritos enquanto espera o telefone tocar.
Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha.
“Trimmm! Trimmm!” É a sua mãe... (quem mais poderia ser?)
Amor nenhum faz chamadas por telepatia.
Amor não atende com hora marcada.
Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase "galinha", sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí.
Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia-volta, volver.
Por que o amor nunca chega na hora certa?
Agora, por exemplo, que você está de banho tomado e camisa jeans?
Agora que você está se achando bonito?
Agora que você está empregado?
Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retrato e começou a gostar de jazz?
Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio?
O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina.
Você passa um ano inteiro hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga e mal repara em outro alguém que só tem olhos para você. Ou então, fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana, os seus amigos estão lá, azarando-se uns aos outros. Sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio numa
locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que
dará sentido à sua vida.
O amor é como tesourinha de unha: nunca está onde a gente pensa. O jeito é direcionar o radar para norte, sul, leste e oeste. Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro. Pode
estar aqui mesmo, no computador, dando o maior mole.
O amor está em todos os lugares, talvez você não o procure direito.
A primeira lição está dada: o amor é onipresente.
Agora a segunda: o amor é imprevisível. Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados.
Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, ou quando você menos esperar. E as flores vão chegar num dia qualquer apenas para informar-lhe como você é especial para alguém. Assim... sem um motivo ou data especial.

Mário Quintana

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Soneto do chamado do amor


O amor ronda tua porta
Abre-a, deixa-o entrar
Não o faça errante ficar
Do teu coração, faz comporta

Ele se mostra em frases
Em vários formatos, ate cartazes
Do bem-querer, se faz dicionário,
Para ao final ser teu relicário

Ouve tu, o chamado do amor
Ele chama-te louvando em hino
Estridente tal qual um sino

O amor, esta centelha infinda
Cicatriza de ti uma ferida
Entregado-se, a ti, sem pudor

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

For no one


Your day breaks, your mind aches,
You find that all her words of kindness linger on,
When she no longer needs you.

She wakes up, she makes up,
She takes her time and doesn't feel she has to hurry,
She no longer needs you.

And in her eyes you see nothing,
No sign of love behind the tears cried for no one,
A love that should have lasted years.

You want her, you need her,
And yet you don't believe her,
When she says her love is dead,
You think she needs you.

And in her eyes you see nothing,
No sign of love behind the tears cried for no one,
A love that should have lasted years.

You stay home, she goes out,
She says that long ago she knew someone but now,
Hes gone, she no longer needs him.

Your day breaks, your mind aches,
There will be times when all the things she said will fill your head,
You won't forget her.

And in her eyes you see nothing,
No sign of love behind the tears cried for no one,
A love that should have lasted years

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

DEFICIÊNCIAS


"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive.


"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.


"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.


"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.


"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

"Diabético" é quem não consegue ser doce.


"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:


"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.

Mario Quintana

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Amar o perdido


Amar o perdido
deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão

Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.

CDA.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Revolution



You say you want a revolution
Well you know
We all want to change the world
You tell me that it's evolution
Well you know
We all want to change the world
But when you talk about destruction
Don't you know that you can count me out
Don't you know it's gonna be alright
Alright Alright

You say you got a real solution
Well you know
We'd all love to see the plan
You ask me for a contribution
Well you know
We are doing what we can
But if you want money for people with minds that hate
All I can tell you is brother you have to wait
Don't you know it's gonna be alright
Alright Alright

You say you'll change the constitution
Well you know
We all want to change your head
You tell me it's the institution
Well you know
You better free your mind instead
But if you go carrying pictures of Chairman Mao
You ain't going to make it with anyone anyhow
Don't you know know it's gonna be alright


quarta-feira, 5 de maio de 2010

tô cansado...

tô cansado de ser eu, to cansado de mim... ando com tédio de tudo... não suporto rotina e a vida me é cansativa...
não, não vou me matar, ainda não... nem tampouco tenho tendências suicidas, é só o tédio da rotina e dessa vida de mesmice cobrando seu preço...
cansado das pessoas e suas máscaras, cansado de mim e de minhas máscaras... esse coisa de ser eu é bom, mas me cansa.
toda essa hipócrisia mundial me cansa.
toda essa coisa de ser bonzinho, de acordar cedo, de fazer a cama, de fazer a barba, de não andar na contra-mão me cansa.
me cansa essa coisa de regra: regra de ortografia, regra de etiqueta, manual de instrução me cansa.
tô cansado do despertador que nunca erra o horário.
da canoa, do pingado... tô cansado.
da hora de dormir, de fingir ser o que eu não sou, tô cansado.
do preço da gasolina e do trânsito na ponte.
da espera daquilo que nunca vai acontecer, tô cansado.
de ser enganado e de enganar... de mentir, de ter que mentir, de mentir sem querer, de nem perceber que menti...
do café amargo, da conta salgada, do salário magro, do olho gordo... tô cansado.
tô cansado de uma coisa de cada vez...
"tô cansado do meu cabelo, da minha cara, de coisa vulgar, de coisa rara... tô cansado... tô cansado de ser igual, de me dar mal, de moralismo, de bacanal..."
TÔ CANSADO!