terça-feira, 16 de novembro de 2010

3x4


Diga a verdade
Ao menos uma vez na vida
Você se apaixonou
Pelos meus erros

Não fique pela metade
Vá em frente, minha amiga
Destrua a razão
Desse beco sem saída

Diga a verdade
Ponha o dedo na ferida
Você se apaixonou
Pelos meus erros

E eu perdi as chaves
Mas que cabeça a minha
Agora vai ter que ser
Para toda a vida

Somos o que há de melhor
Somos o que dá pra fazer
O que não dá pra evitar
E não se pode escolher

Se eu tivesse a força
Que você pensa que eu tenho
Eu gravaria no metal da minha pele
O teu desenho

Feitos um pro outro
Feitos pra durar
Uma luz que não produz
Sombra

Somos o que há de melhor
Somos o que dá prá fazer
O que não dá pra evitar
E não se pode esconder

Humberto Gessinger

domingo, 7 de novembro de 2010


ai, ai...
mais uma vez a vida vem e se mostra creul com os despreparados.
com aqueles que acham realmente que podem ficar icólumes por trás de máscaras e adereços e fingimentos.
mas ela, em sendo imperdoável, nao hesita em fazer tombar todo tipo de vilania ou falso moralismo.
a vida, cruel e implacável como só ela sabe ser, sempre nos mostrou a verdade, mas nós burros e falíveis como estamos fadados a sermos, não conseguimos ver ou apenas vemos o que queremos ou nem isso... transmutamos a verdade em meia-verdade ou só meia... manufaturamos a "verdade" na forma que mais nos prouver.
mas o mundo dá voltas e numa dessas voltas a vida nos passa na cara a verdade que tentamos camuflar.
é vida é isso amigo.
dá mas tira, vende e pede troco.
preste atenção companheiro. a vida é simples, mas certas necessidades não necessárias às vezes a torna insossa e sem graça.
abra o olho enquanto há tempo de tornar sua existência menos miserável e menos mesquinha.
ou corra para o muro das lamentações e lá fique a esperar a volta Dele, porque se você nao mudar, nao tem como sua vida mudar.
"se a mudança tem que começar, que comece por mim!"

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Rostos e Aeroportos


Vou vestir a minha sombra
Preciso me proteger
Eu sempre manejei bem as palavras
Mas agora não sei o que dizer

Sua voz tão calma e fria
Penetrou tão lentamente
Congelou o meu orgulho
Embaçou a minha mente

Vejo seu rosto nos aeroportos
Nas ruas, nos cinemas, nos jornais
Vejo seus olhos nos faróis de meu carro
A noite eles sempre brilham mais

C.d.V.