sexta-feira, 17 de outubro de 2008

"qualquer semelhança é mera coincidência"


Assim como o jazz,
tenho dificuldades em me definir.
Quase sempre me confronto com meu silêncio,
esse mesmo silêncio me preenche
com um discurso inédito e próprio.
Então, começo a compor instantaneamente
uma nova trilha para minha vida
com base no improviso,
sem perder, claro, a linha da canção.
Para não sair do tema,
procuro sequenciar os acordes,
e em cada intervalo, invento,
a minha regra é variar.
Meu ritmo é flexível mas,
o jogo de precisão e imprecisão
estão perfeitamente sob controle.


roubado descaradamente de minha amiga Késia Aráujo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Exatamente como eu... me descreve muito bem. E ainda mais, com um detalhe: adoro jazz.
Bjuxxx
Julia

On disse...

jazz é tudo...
valeu juju!
bjus.