quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Viva!

Dizem que o ano só começa depois do carnaval, então segue uma crônica feita depois do ano novo "oficial".





VIVA!

É engraçado essa coisa de ano novo... a gente faz um monte de promessa e joga nas costas do ano que se inicia um outro tanto de coisas, de desejos e fantasias de uma vida nova, quando sabemos que o novo não é a vida nem o ano, mas a postura que tomamos ante a própria vida.
A forma como vemos as coisas que se passam por nós e a atitude com a qual as encaramos é que nos faz novo.
Não se pode pedir a um pé de figos que o mesmo dê maçãs. Precisamos entender como as coisas funcionam, assim é a vida.
O ano novo é meramente simbólico. E é essa simbologia que precisamos transportar para o nosso dia a dia. Senão de que adianta pedidos e desejos? Os mesmos também são simbólicos. Temos que mudar são as nossas atitudes.
Precisamos fazer o novo pra ter o novo, para ser o novo, senão de que adiantam os pedidos? Os desejos?
Vamos deixar a mesmice de lado e busquemos o novo, o inusitado. Caso contrário, se continuarmos fizermos as mesmas coisas obteremos os mesmos resultados.
“É como amar uma mulher só linda, e daí?”
Se continuarmos a contemplar sua beleza, a mesma fenecerá. Pois toda beleza tem seu lado feio. É preciso fazer as coisas acontecerem, se permitir. Permitamo-nos o novo, vivamos a vida como a mesma se oferece. Deixemos essa vidinha pra lá.
Senão, de que vale a vida?
É como não dizer a mãe: eu te amo! Da mesma forma é como não dizer a mulher amada que a ama!
Vamos amigo! Viva! Sem medo!
Dê o que recebe! E receba de bom agrado aquilo que lhe é dado!
Se recebes amor, devolva amor!
No final das contas, o que se leva dessa vida, é a vida que se leva, então, faça valer a pena!

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