domingo, 16 de março de 2008

Ecos do passado...


É impressionante como certas coisas tomam dimensões realmente grandiosas... enquanto foi segredo, era de fácil domesticação, agora que ganhou as asas da liberdade, que tomou corpo, que ouviu a reverberação do eco, cresceu, agigantou-se e não dá mais pra reter...

As coisas caminhavam bem... havia paz, dormia-se tranqüilo; agora são noites insones, são dias insones, são saudades enormes.

São dias em que não se tem noticias, são noites que não se tem noticia, são músicas tristes no walkman...

Uma vontade de saber, de ver, de ter, de sentir... todos os sentidos buscam o mesmo endereço... tato, visão, olfato, paladar, audição... todos numa perdição, sem direção, seguem em vão, buscam em vão, realidades que são, coisa sem explicação...

Quiçá um dia alguém explique o que se passou, talvez um dia alguém lembre de avisar, quem sabe num futuro próximo, ou não, alguém nos diga: “não ame!”; mas daqui até lá, seguirei amando, gostando e sentindo... e fazendo minhas as palavras do poeta, seguirei cantando o meu refrão: “comigo a anatomia enlouqueceu, pois sou todo, todo coração!”.

Um comentário:

sandro so disse...

Ecos do passado? Esse texto mais parece a certeza do presente...