quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Soneto de separação


Mais uma vez me encontro sozinho com a minha solidão
Caminho antes já arduamente trilhado por meu coração
Uma vez me pedistes compreensão, lhe foi dada
Uma vez pedi explicação, a mim, ela foi negada

Preso com minhas duvidas e angústias me encontro
Absorto em pensamento que não me levam a lugar algum
Sigo a ermo, sem destino, sem futuro, sem achar um porto
Caminho solitário na escuridão da noite sem amor nenhum

A tristeza foi o que me restou do amor que a ti jurei
A saudade é quem me faz companhia doravante
Abrandar a dor que corrompe minha alma tentarei

Juntando os restos de meu amor próprio irei adiante
Sequioso do teu corpo junto ao meu aprenderei a viver
Para morrer na saudade, a qual fui relegado, não morrer.

2 comentários:

Gabriela. disse...

Eu leio essas coisas, e... sério mesmo, me dá uma agonia no espinhaço! Deusolivre de passar de novo. Não vale a pena. Por Seu Ninguém. Sua desgraça sempre será o gozo alheio.
Mas assim, logo depois vem aquela coisa do Caio de “É quando um rapaz e uma moça dessas se encontram, seja por um momento ou por horas, tanto faz, mas por algum motivo, não importa, eles não querem se separar.”

E tudo começa de novo, and over, and over.


Deus faz merda nas nossas vidas, mas conserta.

É o mínimo.

On disse...

afinal de contas, nao chove o tempo todo!