domingo, 30 de março de 2008

Como termina?


Como tudo termina?

E no final, como é que tudo termina?
Onde tudo termina?
Termina sempre com uma cara triste...?
Termina com um copo vazio...?
Termina numa cama vazia...?
Termina em uma lágrima caída...?
E agora?
Como é que tudo termina?

quinta-feira, 27 de março de 2008

How insensitive


How insensitive
I must have seemed
When she told me that she loved me
How unmoved and cold
I must have seemed
When she told me so sincerely
Why she must have asked
Did I just turn and stare in icy silence
What was I to say
What can you say
When a love affair is over
Now she's gone away
And I'm alone
With a memory of her last look
Vague and drawn and sad
I see it still
All her heartbreak in that last look
How she must have asked
Could I just turn and stare in icy silence
What was I to do
What can one do
When a love affair is over

segunda-feira, 24 de março de 2008

Fim das férias


depois de um longo e tortuoso inverno... hum... se bem que não posso dizer que foi inverno... hum... tampouco foi verão... digamos então que foi uma primavera, afinal de contas, nao foi tão griz assim.

então, depois de uma longa e tortuosa primavera, chega ao fim, em fim, as férias. é hora de tirar o paletó do armário, de lustrar o sapato, de escolher a gravata, de dormir cedo e acordar sem cara de ressaca. ah! e estar sempre, que possível, de barba feita.

... agora eu me pergunto, estarei eu pronto pra isso?

não sei... e se soubesse também não diria... informação no meu ramo de profissão é alguma coisa de muita valia...

bem, é isso... acordar cedo, sem cara de ressaca... todos os dias... o dia todo... tirar o paletó, escolher a gravata... todo dia... me lembrei o amigo francisco: "todo dia ela faz tudo sempre igual..."

sexta-feira, 21 de março de 2008

quarta-feira, 19 de março de 2008

Fragmentos...


"O vôo até a Lua não é tão longo. As distâncias maiores que devemos percorrer estão dentro de nós mesmos"

domingo, 16 de março de 2008

Ecos do passado...


É impressionante como certas coisas tomam dimensões realmente grandiosas... enquanto foi segredo, era de fácil domesticação, agora que ganhou as asas da liberdade, que tomou corpo, que ouviu a reverberação do eco, cresceu, agigantou-se e não dá mais pra reter...

As coisas caminhavam bem... havia paz, dormia-se tranqüilo; agora são noites insones, são dias insones, são saudades enormes.

São dias em que não se tem noticias, são noites que não se tem noticia, são músicas tristes no walkman...

Uma vontade de saber, de ver, de ter, de sentir... todos os sentidos buscam o mesmo endereço... tato, visão, olfato, paladar, audição... todos numa perdição, sem direção, seguem em vão, buscam em vão, realidades que são, coisa sem explicação...

Quiçá um dia alguém explique o que se passou, talvez um dia alguém lembre de avisar, quem sabe num futuro próximo, ou não, alguém nos diga: “não ame!”; mas daqui até lá, seguirei amando, gostando e sentindo... e fazendo minhas as palavras do poeta, seguirei cantando o meu refrão: “comigo a anatomia enlouqueceu, pois sou todo, todo coração!”.

terça-feira, 11 de março de 2008

segunda-feira, 10 de março de 2008


SONETO DA FLOR DA IDADE

Eu tenho saudade do meu passado
De um tempo perdido e encantado
De um tempo onde havia flores
De um tempo onde eu era feliz

Eu tenho saudade do cheiro de mato
De um tempo em que dormi do seu lado
De um tempo repleto de cores
De um tempo que não mais se diz

Eu tenho saudade de pegar na sua mão
De um tempo onde você não dizia não
De um tempo que não existia saudade

Eu tenho saudade da saudade que sentia
De um tempo sem máscaras nem fantasia
De um tempo onde havia mais sinceridade.

quarta-feira, 5 de março de 2008


ANJO

O que é o amor,
Se não um sentimento
De prazer interior.

Prazer este vinculado
Ao ódio, ao egoísmo,
A saudade e a solidão.

O que mais poderei lhe dizer
Se você mesma já não diz mais nada
Nem mesmo com o seu olhar...

Este seu olhar,
Este seu tocar,
Este seu falar...

Já não sei mais o que dizer, nem o que pensar
Pois a emoção é tamanha
Que nem as palavras conseguirão
Dizer o que sinto por você...



ps. pronto, chegamos finalmente aos primeiros... ainda pueris...

domingo, 2 de março de 2008

Poemas do passado


Soneto ao reencontro

Vejo a porta entreaberta
Sei que dentro habitas o amor
A distancia prolonga a dor
Escuto os ecos do grito de alerta

Quem dera não haver distâncias
Entreaberta a porta podia não estar
Não quero os ecos da tua voz escutar
Vem, preenche em mim esta vacância

Descansar no teu colo iria
Novamente, uma criança seria
Em teus braços, homem me faria

Findando essa longa noite de solidão
Esquecendo de vez as dores da paixão
Morarei para sempre no teu coração


ps. essa tb escrevi ha algum tempo...