terça-feira, 30 de setembro de 2008

Direto do front

Abro espaço no meu blog pra uma constatação de toda hora.
Acabo de receber imagens direto do front, quer dizer, do iraque.
E até lá, a nação está presente.
nao é àtôa que somos o mais querido!!!
SRN.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

bailarina

continuando a série de "persona non grata", lembrei-me de uma propaganda antiga que dizia algo mais ou menos assim "imagem é tudo", e essa realmente é... tem outro velho ditado que leciona "uma imagem vale mais que mil palavras".
então tá, como a imagem diz tudo e vale mais que mil palavras aí está.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Interrogação


estou a me perguntar algo que creio ser sem resposta, mas compartilho com vocês minha dúvida, fica aí como pergunta do final de semana, uma indagação pra vocês pensarem:
até que ponto pode se enganar o ser humano?
respondam, se puderem.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

sândalo

Como o sândalo humilde que perfuma o ferro do machado que lhe corta;

Hei de ter a minha alma sempre morta, mas não me vingarei de coisa alguma;

Se algum dia perdida pela bruma, resolveres bater a minha porta;

Ao invés da humilhação que desconforta, terás um leito sobre um chão de brumas;

Em troca dos desgostos que me destes, mais carinho terás do que tivestes;

Meus beijos serão multiplicados, para os que voltam pelo amor vencidos;

A vingança maior dos ofendidos é saber abraçar os humilhados.



terça-feira, 23 de setembro de 2008

Indispensável



ai vai minha sugestão de leitura, indispensável pra quem gosta de ler e de ler coisa boa.
dois poetas dos bons, um moderno Sandro Ornellas em seu primeiro trabalho "simulações" e o outro beat Lupeu Lacerda em "entre o alho e o sal", pra temperar um pouco sua vida.
mais dois escreitores, dessa vez, contistas ou cronista ou algo parecido rsrsrsrsrsrsrrs, Gustavo Rios em sua obra inaugural "o amor é uma coisa feia", pra todos nós que achamos feias as dores de amores e Lima Trindade em "supermercado de solidão", pra todos nós que vivemos cercados de pessoas, mas que no fundo estamos realmente sós.
procurem nas livrarias, leiam, e se divertam.
eu recomendo!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

coração blindado...

depois de tantos desencontos... hum... isso me lembrou Vinícius: "a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida..." e mais uma vez ele tinha razão.
bem, como eu dizia, depois de tantos desencontros, mais uma vez é preciso blindar o coração.
pra que isso? simples, pra dar tempo dele se refazer e aguentar o próximo tranco, até porque ele já não bate, só apanha!
então, estamos assim. Ou não!
rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs

4 beats


4 beats, 4 irmãos, 4 companheiros, 4 amigos, 4 escritores...
lupeu lacerda, gustavo silva, lima trindade e sandro ornellas.
minha singela homenagem à vocês que eu gosto tanto!
evoé meu hemanos!!!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

king-kong


O que faz um ser humano pagar um mico desses num restaurante?????
E o que é pior, o que me faz sair com um ser humano desses????
Tem coisas que nem a amizade explica!!!!
huahauhauhauahuahauhauahuahauhauhauahuaha

sábado, 13 de setembro de 2008

belchior


preciso concordar com meu amigo belchior:
"o passado é uma roupa que já não serve mais...
o passado, nunca mais!"

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

saint or sinner??




ela morre jurando que é santa...
e eu fingindo que acredito!!
hauhauahuahauhauahauahuahuahauahuahauahuahu

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

titanic




ela jura q ta no titanic!!!
e ainda me pergunta: "o q é carranca?"
merece... merece sim ta aqui... aplausos pra ela!!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

lima


por ordem expressa de minha consciência, estou limando, digo limando, repito LIMANDO, certas pessoas de minha existência.

entao relaxem, porque a brincadeira tá só começando.

em breve volto com novas postagens!!

hauhauahuahauhauahuahauhauahuahauahua

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

A uma mulher


Quando a madrugada entrou eu estendi o meu peito nu sobre o teu peito
Estavas trêmula e teu rosto pálido e tuas mãos frias
E a angústia do regresso morava já nos teus olhos.
Tive piedade do teu destino que era morrer no meu destino
Quis afastar por um segundo de ti o fardo da carne
Quis beijar-te num vago carinho agradecido.
Mas quando meus lábios tocaram teus lábios
Eu compreendi que a morte já estava no teu corpo
E que era preciso fugir para não perder o único instante
Em que foste realmente a ausência de sofrimento
Em que realmente foste a serenidade.

Vinicius de Moraes

ps. minha melhor tradução.

William Shakespeare




Há certas horas, em que não precisamos de um Amor...
Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...

Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...

Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir...

Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade
inquestionável...

Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado...
Alguém que nos possa dizer:

Acho que você está errado, mas estou do seu lado...

Ou alguém que apenas diga:

Sou seu amor! E estou Aqui!

sábado, 6 de setembro de 2008

vai um café pra acordar??




Mais uma manhã gris no edifício Borba Gato.
Dentro do apartamento 801, encontra-se Juarez. Acabando de acordar, de ressaca.
Indo ao banheiro, ele se depara com sua cara lastimável no espelho, sente pena de si mesmo. Toma um banho e faz a barba.
Se sentindo um pouco melhor consigo mesmo, ele abre a geladeira à procura de algo pra comer e espantar um pouco essa maldita ressaca. Nada alem de garrafas de whisky ele acha na bendita geladeira.
Indagando-se resolve que precisa de duas coisas: um engov e um café preto e forte.
“-Aqui em baixo há tanto uma padaria quanto uma farmácia, vou aos dois.” Diz a si mesmo, afinal de contas é a única pessoa com quem tem falado nos últimos tempos.
Ao tentar sair, percebe que a porta está trancada e que jogara e lembrasse que jogo a chave fora. “-Puta que pariu, vai ser no pé mesmo.” Dá um chute na porta e chama o elevador.
Enquanto, degusta seu café afim de curar sua ressaca pensa:
“-Estou há tempos trancado em casa, bebendo, e velando por uma pessoa que não está morta. Valeu a pena? Valeu a pena tanta dor e tanto pranto? E pra que? Em que mudou a minha vida? No que mudou a vida dela? Ela está aqui comigo? Ela ao menos veio curar minha feridas? Fazer-me companhia? Tomar um whisky comigo e fingir que é minha amiga? Não! A vida dela segue muito bem, obrigado! Uma coisa é certa, comigo ou ‘sem-migo’ não muda nada. E é tão engraçado perceber que certas coisas nunca mudam, e outras, mudam tanto...”
E assim pensando resolveu ir embora do Borba Gato pra nunca mais voltar.
“-Esse lugar me traz recordações das quais eu não quero mais me lembrar... procurarei novas possibilidades em novos horizontes.”
Assim sendo, partiu e até hoje não se sabe notícias dele.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Perdido na selva de mim mesmo...




Depois de dias ponderando sobre o imponderável, justificando o injustificável, achando desculpas pra si mesmo, Juarez se vê só, sozinho como nunca havia se sentido na vida... Uma sensação estranha, um vazio no peito, um oco... Um abismo... Coisa tal qual a fossa das marianas...
Uma angústia dilacerante percorreu seu ser, rasgando-o em carne viva... Sentiu aquela dor percorrer desfibrilando os músculos do seu corpo... Uma agonia, uma dor, uma saudade.
Sentiu-se criança, indefeso, inseguro. Clamou inutilmente pela mãe, mas essa já não havia há muito tempo. Fumou todos os cigarros quem encontrou pela casa. Nem as garrafas de água escaparam da sua sede alucinante.
Desorientado, perdido, cego... Um náufrago em si mesmo... Perdido na selva de suas paixões, de suas desilusões.
Feito cão vadio, bêbado dormindo em calçada, folião na quarta-feira de cinzas... Olhou para os lados, para cima... Não sabia o que fazer com aquilo que lhe sufocava. Pareceu que lhe furtaram o ar.
Por fim... absolutamente perdido em devaneios, angustiado com a dor que lhe afligia, correu para seu último refúgio, sua cama. Deitado, ébrio, confuso, percebeu que tem momentos na vida que é preciso mudar. Ficou feliz com a sua conclusão, mas resolveu deixar isso para um outro dia, afinal de contas, estava muito bêbado pra mudar alguma coisa àquela altura dos acontecimentos. Pensando assim, dormiu.