domingo, 27 de abril de 2008

Flores do mal


Não me atire no mar de solidão

Você tem a faca, o queijo e meu coração nas mãos

Não me retalhe em escândalos

Nem tão pouco cobre o perdão

Deixe que eu cure a ferida dessa louca paixão



Que acabou feito um sonho

Foi o meu inferno, foi o meu descanso



A mesma mão que acaricia, fere e sai furtiva

Faz do amor uma história triste

O bem que você me fez nunca foi real

Da semente mais rica, nasceram flores do mal



Não me esqueça por tão pouco

Nem diga adeus por engano

Mas é sempre assim

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